Uma pesquisa realizada pela Qlik, empresa de análise de dados, mostrou que 86% dos cidadãos britânicos consideram que a Inteligência Artificial (IA) precisa de maior supervisão por parte dos seres humanos. Para o estudo, foram entrevistados 2 mil pessoas de todo o Reino Unido.
De acordo com o relatório, as preocupações sobre o desenvolvimento da IA estão mudando. Anteriormente permeadas pelo medo da perda de emprego, atualmente as discussões têm como base o papel das pessoas na programação, o potencial de influência da tecnologia e a responsabilidade para combater situações tendenciosas da inteligência artificial.
Ao contrário de muitos países, os resultados da pesquisa mostraram que os britânicos têm familiaridade com a IA. Ao serem questionados sobre as aplicações da soluções, 64% afirmaram que a inteligência artificial é um sistema capaz de simular a inteligência humana, mas não um robô físico. Além disso, 25% disseram que a tecnologia é utilizada para contribuições sociais e 45% demonstraram crença de que a solução pode ajudar na resolução de problemas mundiais. Em posicionamento contrário, somente 13% dos entrevistados afirmaram que a IA pode ser utilizada para fins ilegais.
Com os avanços da inteligência artificial, os britânicos passaram a refletir sobre a relação dos seres humanos com a máquina. Segundo o relatório, 41% entendem a tecnologia como tendenciosa, com 38% acreditando que o viés está relacionado aos dados imprecisos. Para os participantes, é necessário investir no equilíbrio entre a IA e as pessoas.
Elif Tutuk, diretor sênior de Pesquisa da Qlik, explica que a IA está passando por um momento de desenvolvimento e avanços. É encorajador ver que os moradores do Reino Unido percebem que o viés é o que impedirá essa tecnologia de atingir todo seu potencial."
"A tendenciosidade é frequentemente causada por conjuntos de dados incompletos e, talvez ainda mais importante, pela falta de contexto em torno desse conjunto de dados", diz o especialista. "Por exemplo, quando fazemos uma pergunta como um ser humano, temos como base uma hipótese, o que torna essa questão inerentemente tendenciosa desde o início. A AI tem que ter a capacidade de ter o contexto 'incorporado' para analisar todos as informações por parte dos humanos e fornecer resultados mais objetivos."
"Para o crescimento da indústria de IA é preciso confiança, sentimento que é moldado por experiências humanas. Precisamos prestar atenção nessas diferentes vivências que possam criar uma IA mais equilibrada para todos. A indústria já pode ter decidido que Alexa é uma mulher e Watson é um homem, porém mais ênfase tem que ser colocada nos dados por trás da IA e quem a está programando. Se pudermos capacitar mais homens e mulheres para se tornarem alfabetizados em dados - com uma melhor compreensão de como ler, analisar e compreendê-los - podemos criar um campo de atuação equilibrado para o crescimento da indústria de IA do Reino Unido", finaliza Tutuk.
De acordo com o relatório, as preocupações sobre o desenvolvimento da IA estão mudando. Anteriormente permeadas pelo medo da perda de emprego, atualmente as discussões têm como base o papel das pessoas na programação, o potencial de influência da tecnologia e a responsabilidade para combater situações tendenciosas da inteligência artificial.
Ao contrário de muitos países, os resultados da pesquisa mostraram que os britânicos têm familiaridade com a IA. Ao serem questionados sobre as aplicações da soluções, 64% afirmaram que a inteligência artificial é um sistema capaz de simular a inteligência humana, mas não um robô físico. Além disso, 25% disseram que a tecnologia é utilizada para contribuições sociais e 45% demonstraram crença de que a solução pode ajudar na resolução de problemas mundiais. Em posicionamento contrário, somente 13% dos entrevistados afirmaram que a IA pode ser utilizada para fins ilegais.
Com os avanços da inteligência artificial, os britânicos passaram a refletir sobre a relação dos seres humanos com a máquina. Segundo o relatório, 41% entendem a tecnologia como tendenciosa, com 38% acreditando que o viés está relacionado aos dados imprecisos. Para os participantes, é necessário investir no equilíbrio entre a IA e as pessoas.
Elif Tutuk, diretor sênior de Pesquisa da Qlik, explica que a IA está passando por um momento de desenvolvimento e avanços. É encorajador ver que os moradores do Reino Unido percebem que o viés é o que impedirá essa tecnologia de atingir todo seu potencial."
"A tendenciosidade é frequentemente causada por conjuntos de dados incompletos e, talvez ainda mais importante, pela falta de contexto em torno desse conjunto de dados", diz o especialista. "Por exemplo, quando fazemos uma pergunta como um ser humano, temos como base uma hipótese, o que torna essa questão inerentemente tendenciosa desde o início. A AI tem que ter a capacidade de ter o contexto 'incorporado' para analisar todos as informações por parte dos humanos e fornecer resultados mais objetivos."
"Para o crescimento da indústria de IA é preciso confiança, sentimento que é moldado por experiências humanas. Precisamos prestar atenção nessas diferentes vivências que possam criar uma IA mais equilibrada para todos. A indústria já pode ter decidido que Alexa é uma mulher e Watson é um homem, porém mais ênfase tem que ser colocada nos dados por trás da IA e quem a está programando. Se pudermos capacitar mais homens e mulheres para se tornarem alfabetizados em dados - com uma melhor compreensão de como ler, analisar e compreendê-los - podemos criar um campo de atuação equilibrado para o crescimento da indústria de IA do Reino Unido", finaliza Tutuk.