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Maioria das empresas não tem plano de resposta a cibercrimes

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A maioria das empresas (77%) não tem um plano de resposta a incidentes de segurança cibernética aplicado consistentemente em toda a empresa. A constatação é de pesquisa realizada pelo Instituto Ponemon, a pedido da IBM.

Enquanto estudos mostram que empresas que respondem de maneira rápida e eficiente para conter um ataque cibernético em 30 dias economizam mais de US$ 1 milhão no custo total de uma violação de dados, déficits no planejamento adequado de resposta a incidentes de segurança permaneceram consistentes nos últimos quatro anos do estudo.

Considerando as organizações pesquisadas que têm um plano em funcionamento, mais da metade (54%) não realiza testes regularmente, o que pode deixá-las menos preparadas para gerenciar com eficácia os processos complexos e a coordenação que devem ocorrer após um ataque.

A dificuldade que as equipes de segurança enfrentam na implementação de um plano de resposta a incidentes também afetou a conformidade das empresas com o GDPR, Regulamento Geral de Proteção de Dados. Quase metade dos entrevistados (46%) diz que suas organizações ainda não realizaram o cumprimento integral do GDPR, mesmo após aproximadamente um ano da aprovação da legislação.

"Não ter um plano em vigor é algo muito arriscado ao responder a um incidente de segurança cibernética. Esses planos precisam ser submetidos a testes regularmente e do suporte total do conselho administrativo para investir nas pessoas, processos e tecnologias necessárias para sustentar esse programa", disse João Rocha, líder de Segurança da IBM Brasil. "Quando o planejamento adequado é combinado com investimentos em automação, observamos que empresas conseguem economizar milhões de dólares durante uma falha de segurança."

O estudo apontou ainda que a automação ainda está no início. Menos de um quarto dos entrevistados afirmou que sua organização usa significativamente tecnologias de automação, como gerenciamento e autenticação de identidades, plataformas de resposta a incidentes, e ferramentas de gerenciamento de eventos e informações de segurança (SIEM) em seu processo de resposta.

Além disso, há uma falta clara de profissionais na área, com apenas 30% dos entrevistados relataram que sua equipe de segurança é suficiente para alcançar um alto nível de resiliência cibernética. Os participantes da pesquisa afirmaram que não têm o número necessário de profissionais para manter e testar adequadamente seus planos de resposta a incidentes e que estão com dez a 20 vagas abertas em equipes de segurança cibernética. De fato, apenas 30% dos entrevistados relataram que a equipe de segurança é suficiente para alcançar um alto nível de resiliência cibernética. Além disso, 75% dos entrevistados classificam sua dificuldade em contratar e reter pessoal especializado.

A combinação de privacidade com segurança também entrou na discussão do estudo. O resultado mostra que 62% dos entrevistados indicaram que o alinhamento das funções de privacidade e segurança é essencial ou muito importante para alcançar a resiliência em suas organizações.

Fonte:https://cio.com.br/maioria-empresas-nao-tem-plano-resposta-cibercrimes/
ImprimirReportar erroTags:segurança, entrevistados, resposta, cibernética, incidentes, plano e empresas452 palavras5 min. para ler

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