Cookies são pequenos arquivos que os navegadores armazenam nos dispositivos com acesso à internet; eles são responsáveis, por exemplo, por salvar algumas preferências enquanto o internauta visita os sites. Enquanto Mozilla e Apple já são conhecidas por seus movimentos para restringir a atuação desses recursos em seus sistemas operacionais e preservar a segurança do usuário, agora a Google resolveu declarar uma verdadeira guerra contra eles.
A decisão foi tomada justamente pelo fato de uma variedade extensa de dados pessoais, como localização, números de telefone e endereços informados em formulários, é registrada pelos "arquivinhos", que são consultados pelos sites no momento em que se acessa uma página. O que por um lado pode facilitar — e muito — o dia a dia na internet, por outro lado tem gerado uma preocupação em relação ao acesso indevido de terceiros às informações.
Muita gente pode respirar aliviada com os planos da gigante da internet, mas há quem questione como fica a personalização do navegador. Afinal, mesmo que a privacidade seja um ponto importantíssimo a se considerar, não são disponibilizadas mais que cópias de informações locais que já tenham sido fornecidas à rede anteriormente.
Tudo do seu jeito
Os cookies foram criados para facilitar a vida na internet. Só para se ter uma ideia, mesmo o fato de receber na tela a previsão do tempo sem muito esforço é resultado dos cookies. Um jeito de descobrir mais ou menos como seria a experiência de não tê-los é usar o navegador em modo anônimo, pois ele bloqueia essas funções, ou acessar o programa em um dispositivo novo. Esqueça preenchimento automático de campos, dicas de sites acessados anteriormente na barra de navegação e por aí vai.
Dito isso, você deve ter percebido que tais informações criam um verdadeiro retrato de seus hábitos de consumo, um tesouro cobiçado por empresas ligadas a marketing. Ainda que, usualmente, apenas os sites responsáveis pelo cookie criado tenham acesso a ele, alguns são capazes de cruzar dados com o que estiver armazenado nos arquivos de outros sites — e são esses os vilões da história, combatidos pelas grandes empresas de navegadores.
Safari e Firefox já trazem em suas configurações padrão o bloqueio automático de tais recursos, mas oferecem que o usuário defina se aceita que eles sejam criados ou não. No Chrome, tudo é permitido automaticamente, cabendo ao internauta configurar os seus bloqueios. Entretanto, as coisas podem mudar: a Google anunciou em janeiro que todos os cookies de terceiros serão banidos da plataforma.
Bloqueio total aos cookies
Ainda não está exatamente claro como o bloqueio será efetivamente aplicado nem quais serão as implicações da medida. Afinal, em quase todos os navegadores existe a opção de, em poucos passos, tomar essa decisão e se livrar totalmente dos cookies, e a Google estaria restringindo a liberdade de escolha do usuário.
O que se sabe é que não há intenção de atingir ações de marketing direcionado. Ou seja, ainda será possível receber ofertas de um produto pesquisado — o que é óbvio, pois grande parte da receita da gigante foi construída com esses recursos. Presume-se, dessa forma, que isso seja parte de uma busca para deixar os processos de concessão de informações mais claro e intuitivo para o público.
De qualquer forma, caso você tenha ficado preocupado com a extensão dos dados fornecidos e queira dar um basta por si mesmo, basta só visitar a seção de configurações do seu navegador favorito e restringir as ações. Tudo o que você já digitou antes vai continuar por aí, mas é possível evitar que seu perfil fique ainda mais completo.
Se as facilidades de personalização não são motivos fortes o suficiente para você se tranquilizar, o jeito é — como a Google — bloquear os recursos.
A decisão foi tomada justamente pelo fato de uma variedade extensa de dados pessoais, como localização, números de telefone e endereços informados em formulários, é registrada pelos "arquivinhos", que são consultados pelos sites no momento em que se acessa uma página. O que por um lado pode facilitar — e muito — o dia a dia na internet, por outro lado tem gerado uma preocupação em relação ao acesso indevido de terceiros às informações.
Muita gente pode respirar aliviada com os planos da gigante da internet, mas há quem questione como fica a personalização do navegador. Afinal, mesmo que a privacidade seja um ponto importantíssimo a se considerar, não são disponibilizadas mais que cópias de informações locais que já tenham sido fornecidas à rede anteriormente.
Tudo do seu jeito
Os cookies foram criados para facilitar a vida na internet. Só para se ter uma ideia, mesmo o fato de receber na tela a previsão do tempo sem muito esforço é resultado dos cookies. Um jeito de descobrir mais ou menos como seria a experiência de não tê-los é usar o navegador em modo anônimo, pois ele bloqueia essas funções, ou acessar o programa em um dispositivo novo. Esqueça preenchimento automático de campos, dicas de sites acessados anteriormente na barra de navegação e por aí vai.
Dito isso, você deve ter percebido que tais informações criam um verdadeiro retrato de seus hábitos de consumo, um tesouro cobiçado por empresas ligadas a marketing. Ainda que, usualmente, apenas os sites responsáveis pelo cookie criado tenham acesso a ele, alguns são capazes de cruzar dados com o que estiver armazenado nos arquivos de outros sites — e são esses os vilões da história, combatidos pelas grandes empresas de navegadores.
Safari e Firefox já trazem em suas configurações padrão o bloqueio automático de tais recursos, mas oferecem que o usuário defina se aceita que eles sejam criados ou não. No Chrome, tudo é permitido automaticamente, cabendo ao internauta configurar os seus bloqueios. Entretanto, as coisas podem mudar: a Google anunciou em janeiro que todos os cookies de terceiros serão banidos da plataforma.
Bloqueio total aos cookies
Ainda não está exatamente claro como o bloqueio será efetivamente aplicado nem quais serão as implicações da medida. Afinal, em quase todos os navegadores existe a opção de, em poucos passos, tomar essa decisão e se livrar totalmente dos cookies, e a Google estaria restringindo a liberdade de escolha do usuário.
O que se sabe é que não há intenção de atingir ações de marketing direcionado. Ou seja, ainda será possível receber ofertas de um produto pesquisado — o que é óbvio, pois grande parte da receita da gigante foi construída com esses recursos. Presume-se, dessa forma, que isso seja parte de uma busca para deixar os processos de concessão de informações mais claro e intuitivo para o público.
De qualquer forma, caso você tenha ficado preocupado com a extensão dos dados fornecidos e queira dar um basta por si mesmo, basta só visitar a seção de configurações do seu navegador favorito e restringir as ações. Tudo o que você já digitou antes vai continuar por aí, mas é possível evitar que seu perfil fique ainda mais completo.
Se as facilidades de personalização não são motivos fortes o suficiente para você se tranquilizar, o jeito é — como a Google — bloquear os recursos.