Quase um em cada cinco trabalhadores (18%) se considera especialista em tecnologias digitais, e mais da metade se diz ao menos proficiente nas ferramentas usadas no trabalho remoto. É o que revela um estudo do Gartner divulgado esta semana e que analisou os desdobramentos da pandemia de COVID-19 para os trabalhadores.
A pesquisa ouviu mais de 10 mil profissionais de organizações com 100 ou mais funcionários. Tentou entender experiências e sentimentos dos funcionários relativos ao uso de tecnologia desde o início da pandemia.
Ao contrário do temor de executivos e lideranças, o trabalho remoto aumentou a produtividade – ao menos de acordo com a visão dos trabalhadores. Entre os funcionários cujo tempo de trabalho em casa aumentou desde janeiro de 2020, 36% relataram aumento na produtividade, e 35% não sentiram mudança. A flexibilidade na jornada de trabalho foi o fator mais citado para maior produtividade, selecionado por 43% dos entrevistados.
"Agora que muitos trabalhadores experimentaram a flexibilidade que o trabalho remoto oferece, ele será um fator-chave na contratação e aquisição de talentos”, diz Whit Andrews, vice-presidente de pesquisa do Gartner e responsável pelo estudo. "Na verdade, 69% dos profissionais em nossa pesquisa disseram que eram mais propensos a considerar uma nova função que lhes permitisse trabalhar em um local de sua escolha, e 64% eram mais propensos a considerar uma função que permite horários flexíveis.”
Já um quarto dos trabalhadores pesquisados relatou que a produtividade caiu. Problemas de conectividade e mudanças de tecnologia estão entre os principais motivos citados.
Para Andrews, esse grupo demonstra que a proficiência digital é essencial para a produtividade ao trabalhar remotamente. "Os CIOs devem estender a orientação e o treinamento lateral de trabalhador para trabalhador para garantir que nenhum funcionário seja deixado para trás, pois o domínio da tecnologia se torna a expectativa”, diz.
Dispositivos e serviços
O estudo também descobriu que os trabalhadores digitais aumentaram a dependência de dispositivos portáteis durante 2020. Houve aumento de 11% na proporção de tempo de trabalho gasto em laptops, smartphones ou tablets. Por outro lado, o tempo em desktops diminuiu 8%.
O estudo também mostra um aumento no número de trabalhadores que usam dispositivos e ferramentas pessoais para trabalho. Mais da metade dos entrevistados relatou que usa aplicativos ou serviços que pagam do próprio bolso para colaborar com os colegas. A mesma proporção (55%) usa dispositivos pessoais em pelo menos parte do tempo.
A pesquisa ouviu mais de 10 mil profissionais de organizações com 100 ou mais funcionários. Tentou entender experiências e sentimentos dos funcionários relativos ao uso de tecnologia desde o início da pandemia.
Ao contrário do temor de executivos e lideranças, o trabalho remoto aumentou a produtividade – ao menos de acordo com a visão dos trabalhadores. Entre os funcionários cujo tempo de trabalho em casa aumentou desde janeiro de 2020, 36% relataram aumento na produtividade, e 35% não sentiram mudança. A flexibilidade na jornada de trabalho foi o fator mais citado para maior produtividade, selecionado por 43% dos entrevistados.
"Agora que muitos trabalhadores experimentaram a flexibilidade que o trabalho remoto oferece, ele será um fator-chave na contratação e aquisição de talentos”, diz Whit Andrews, vice-presidente de pesquisa do Gartner e responsável pelo estudo. "Na verdade, 69% dos profissionais em nossa pesquisa disseram que eram mais propensos a considerar uma nova função que lhes permitisse trabalhar em um local de sua escolha, e 64% eram mais propensos a considerar uma função que permite horários flexíveis.”
Já um quarto dos trabalhadores pesquisados relatou que a produtividade caiu. Problemas de conectividade e mudanças de tecnologia estão entre os principais motivos citados.
Para Andrews, esse grupo demonstra que a proficiência digital é essencial para a produtividade ao trabalhar remotamente. "Os CIOs devem estender a orientação e o treinamento lateral de trabalhador para trabalhador para garantir que nenhum funcionário seja deixado para trás, pois o domínio da tecnologia se torna a expectativa”, diz.
Dispositivos e serviços
O estudo também descobriu que os trabalhadores digitais aumentaram a dependência de dispositivos portáteis durante 2020. Houve aumento de 11% na proporção de tempo de trabalho gasto em laptops, smartphones ou tablets. Por outro lado, o tempo em desktops diminuiu 8%.
O estudo também mostra um aumento no número de trabalhadores que usam dispositivos e ferramentas pessoais para trabalho. Mais da metade dos entrevistados relatou que usa aplicativos ou serviços que pagam do próprio bolso para colaborar com os colegas. A mesma proporção (55%) usa dispositivos pessoais em pelo menos parte do tempo.